quarta-feira, 25 de março de 2015

Zoneamento

O que é Zoneamento e para que serve?


Zoneamento é um instrumento utilizado nos planos diretores, através do qual a cidade é dividida em áreas sobre as quais incidem diretrizes diferenciadas para o uso e a ocupação do solo.

Alguns de seus principais objetivos são:

  • Controle do crescimento urbano;
  • Proteção de áreas inadequadas à ocupação urbana;
  • Minimização dos conflitos entre usos e atividades;
  • Controle de tráfego;


Modo de funcionamento


O zoneamento busca alcançar esses objetivos através do controle de dois elementos principais: o uso e o porte (ou tamanho) dos lotes e das edificações. O resultado final alcançado inclui a proporcionalidade entre a ocupação e a infra-estrutura, necessidade de proteção de áreas frágeis ou de interesse cultural, harmonia do ponto de vista volumétrico, etc

Controle da Intensidade de Ocupação

Com relação ao porte da edificação, este é controlado através de índices que estabelecem, por exemplo:

  • O número máximo de pavimentos ou altura total da edificação;
  • O Coeficiente de Aproveitamento máximo do lote (CA), que representa a área máxima possível de ser construída dividida pela área do lote;
  • A Taxa de ocupação máxima permitida para o lote;
  • Os afastamentos frontal, laterais e de fundos;
  • O tamanho mínimo do lote.


Nº máximo de pavimentos

Taxa de Ocupação (TO)

A TO é a relação percentual entre a projeção da edificação e a área do terreno. Ou seja, ela representa a porcentagem do terreno sobre o qual há edificação.


A TO mede apenas a projeção da edificação sobre o terreno.
A Taxa de Ocupação não está diretamente ligada ao número de pavimentos da edificação. Na realidade, se os pavimentos superiores estiverem conditos dentro dos limites do pavimento térreo, o número de pavimentos não fará diferença nenhuma na TO. Se, ao contrário, um ou mais pavimentos tiverem elementos que se projetam para fora, então a TO será alterada.

A TO muda com o nº de pavimentos se houver projeção da edificação fora dos limites do pav. térreo

Parâmetros de referência para a TO.






Coeficiente de Aproveitamento (CA)

O coeficiente de aproveitamento é um número que, multiplicado pela área do lote, indica a quantidade máxima de metros quadrados que podem ser construídos em um lote, somando as áreas de todos os pavimentos.

Os exemplos abaixo mostram duas possibilidades de edificação de um lote de 24 X 30 m, com CA = 2. A primeira, que utiliza TO= 50%, permite apenas 4 pavimentos.
Variação do nº de pavimentos para CA = 2 e TO = 50%


O segundo exemplo distribui a área edificada em 8 pavimentos, cada um com TO = 25%
Variação do nº de pavimentos para CA = 2 e TO = 25%































Dessa forma pode se testar as possibilidades de edificação resultantes das diversas combinações de Taxa Ocupacional e Coeficiente de Aproveitamento, sempre levando em consideração os objetivos para cada zona (adensar, restringir a ocupação, proteger a paisagem, e assim por diante).




Fonte : http://urbanidades.arq.br/

segunda-feira, 9 de março de 2015

Materiais Naturais e Artificiais - Materiais Metálicos

Materiais Metálicos








Vergalhões metálicos


São a base estrutural que compõem o concreto armado
Os vergalhões podem ser lisos ou retorcidos

Mais utilizado 

Retorcidos:

Recebem um helicoide saliente em baixo relevo para que haja a melhor ancoragem do concreto na armadura.

Especificação desse material é dada em mm.

O que compõem a utilização desses materiais são as armaduras principais e auxiliares (estribos).
Colaboram de forma significativa no trabalho a tração das estruturas de concreto armado.



Outro tipo de perfil metálico são aqueles utilizados como elementos estruturais de uma construção
podem ser de alma cheia e tubulares:


Alma cheia


Laminados, produzidos em forma na industria.
esses perfis laminados tem varias dimensões, pode se apresentar em forma de I, H ou U

Os perfis são formados por três elementos: elemento vertical chamado de alma cheia e dois elementos horizontais chamados de base, inferior e superior.




Tubulares


Se apresentam da mesma forma, Laminados ou dobrados
Muito utilizado nas treliças espaciais. 







Telhas metálicas


Encontramos em produções no Brasil, pode ser de aço galvanizado, alumínio e cobre.
O cobre normalmente importado do Chile.

A forma das telhas  mais comuns podem ser onduladas e trapezoidais.
Podem ser portantes, necessitam de uma estrutura sob elas ou autoportantes, resistem ao proprio peso em um determinado vão.
pode se apresentar em chapa simples ou em chapa compostas destinadas as telha termoacústicas.



Steel frame


Construções muito leves em que podemos utilizar como estrutura de base elementos metálicos de aço galvanizado ou alumínio, chamadas de construções secas, que não utilizam elementos como água, misturas.. normalmente pré industrializadas.
As vedações gesso cartonado, papel cartão misturado com gesso, Drywall, madeira laminada ou madeira colada e também os painéis ou telhas metálicas. 




Fonte: Calux - Materiais Naturais e Artificiais

sábado, 7 de março de 2015

Materiais Naturais e Artificiais - Madeiras

Madeira na construção





Madeiras que se destinam as estruturas:

É um material renovável, apresenta momentos de flexibilidade e módulo de resistência

A madeira destinada as estruturas, é necessário cuidados na escolha dos materiais:


  • Modulo de resistência - dimensionamento da fibra da madeira

Madeiras com fibras longas e justas, apresentam melhor módulo de resistência e flexibilidade

Madeiras onde fibra é curta e separadas uma das outras, apresentam menor flexibilidade e módulo de resistência.


  • Modo de flexibilidade
Quanto mais flexível o material se comporta próximo ao aço nas estruturas
Flexibilidade melhor, melhor o desempenho do material a vãos.

  • Modulo de durabilidade
Tem que apresentar uma boa durabilidade para que valha a pena ser utilizada na construção

Madeiras naturais certificadas

São aquelas retiradas do local em que foram plantadas ou por programa de reflorestamento em fazendas ou em florestas, Amazônica, Pará.

São retiradas da floresta e escolhidas, as que não produzem mais sementes, produzem apenas sombras e a sua volta não nascem mudas de outras árvores, pois seu sombreamento não permite.
Especialistas entram na floresta marcam as árvores que devem ser retiradas sem comprometer a floresta, caminham por ela voltam para o primeiro núcleo 50 anos depois.
São chamadas de certificadas ou madeira Legal.

As mais comuns:

  • Massaramduba 
  • Jatobá
  • Ipê 

Madeiras tratadas em autoclave


  • Eucalipto 
  • Pinus

Eucalipto é uma madeira resistente porém baixo modulo de durabilidade quando exposto ao tempo
em funcão de uma resina que é produzida em seu interior e que colabora com seu apodrecimento.
Madeira de fibra longa, e esparsa.

O pinus é uma madeira bastante mole, muito porosa pouco resistente com módulo de durabilidade pequeno, porém por ser poroso recebe bem os tratamentos que são destinados a madeira, e esses tratamentos  acabam fazendo que o pinos tenha durabilidade.

As madeiras Resinadas 

Pó de madeira misturado com resina 
madeira de alto forno

Madeiras Laminadas Coladas MLC


Madeiras Laminadas Coladas


Eucaliptos e pinos


Lamina-se a madeira em fatias de 2 cm de espessura, coladas com cola de alta resistência que não descolam jamais. Com isso faz-se vigas, colando lamina sobre lamina. 
Utilizada na Europa há 20 anos.

Fibras Naturais

São aquelas que podem ser utilizadas no seu estado natural:

  • Bambu
  • Sisal
  • Folhas

O que melhor se apresenta são as construções feitas com bambu, por possuírem fibras muito longas. Maior Flexibilidade.

Simon Velez - Bambu






Fibras artificiais

Material poliméricos filetados que se compõem com materiais cimenticíos.


Fonte: Calux - Materiais Naturais e Artificiais






Materiais Naturais e Artificiais - Pedras

Pedras





As pedras são normalmente um material natural retirado das rochas.


Podem ser retiradas das rochas por explosão, serras e britadeiras.


Também pode ser retiradas em laminas.


As pedras estruturais naturais, normalmente são blocos cortados rachões e até serradas, como no caso do paralelepípedo.


As técnicas de construção com pedras naturais são



  • Empilhamento
  • Engastamento



Empilhamento

Utilizar-se de pedras rachões 20 cm e 45 cm, ou blocos que são pedras maiores e empilhar essa pedras como se pode ver em muros.
A seco apenas o encaixe de uma pedra sobre a outra, ou coladas com argamassa, (material cimenticio colaborador da consolidação dessas pedras)

empilhamento

muros, cargas pequenas, poucas solicitações de carregamento


Engastamento

Técnica mais resistente, consiste em se construir vagarosamente com relação ao vencimento da alturas, se constroem duas paredes empilhadas paralelas com um vão no centro. Preenchido com argamassa ou concreto. O que faz com que aumente a resistência com relação as cargas de tombamento.



Pedras artificiais

São os materiais cimenticios hidratados + os aglomerantes.
Cimento, que é calcário cozido, depois de cozido o nome desse calcário passa a ser clínquer, pulverizado, misturado e moído com gesso,  quando hidratado se torna um material muito rígido

As que mais usamos, 


Concreto - mistura de cimento, pedra natural e água.


Também as argamassas que são pedras artificiais

Areia, cimento e água.
Argamassa de base, chapisco, servem para receber revestimentos.



Solo cimento


É uma argamassa que recebe terra argilosa, sempre com hidratação. Material cimenticio que se apropria da terra na sua mistura. 


Adobe






Fonte: Calux - Materiais Naturais e Artificiais




terça-feira, 3 de março de 2015

Unidades de comprimento

Medidas de comprimento



A medida principal de comprimento é o metro. A palavra metro vem do grego métron e significa "o que mede". 

Dele deriva outras unidades da quais convencionou-se chamar de múltiplos - quando estas são resultados de uma multiplicação decimal a partir do metro, e de submúltiplos - quando forem resultados de uma divisão decimal.

Multiplos e submúltiplos do metro:











1 m = 10 dm = 100 cm = 1000 mm = 0,001 km.

Exemplo:
5 km = 5000 m (km - m (x 1000)).

0,2 dm = 0,02 m (dm - m (: 10)).



Medidas de superfície

Múltiplos e submúltiplos do metro quadrado:










1 m² = 100 dm² = 1000 cm² = 1000000 mm² = 0,000001 km²

Exemplo:

0,32 dm² = 32 cm² (dm² - cm² (x 100)).

340000000 mm² - 340m² (mm² - m² (:1000000)).

Medidas de Volume

Múltiplos e submultiplos do metro cúbico:








1 m³ - 1000 dm³ = 1000000 cm³= 1000000000 mm³ = 0,00000001

Exemplo: 

2500 cm³ - 2,5 dm³ (cm³ - dm³ (: 1000)).

3 km³ = 3000000000 m³ (km³ - m³ (x 1000000000))


Medidas de Capacidade

Submúltiplos do litro:










1 L = 10 dL = 1000mL.

Exemplo:


2 L = 2000ml (L - ml (x 1000)).

2300 mL = 2,30 L ( mL - L ( : 1000)).

Importante: 

1 dm³ = 1 L

1 m³ =1000 dm³ = 1000 L 


sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Gerenciamento de Obras Civis

Para qualquer produção é necessário um GERENCIAMENTO


Produção

As ciências da Economia e Produção definem que produzir, é criar algo ou amentar a utilidade das coisas.

Gerenciamento

(Gerenciar + Mento) = ação ou resultado de gerenciar, dirigir, administrar
A função de um gerente é gerir.

Gerenciar é saber lidar com informações e com problemas e, principalmente, nunca fugir deles.

Uma das grandes ferramentas para o GERENCIAMENTO é o sistema misto chamado PERT-CPM

PERT = Program Evaluation and Review Techinique ( Técnica de Avaliação e Controle de Programas).

CPM = CRITICAL PATH METHOD ( Método do Percurso - ou Caminho - Crítico)

Através de um projeto, qualquer coisa que se quer fazer - que se desenvolva por ações sequenciais - pode ser programado e acompanhado pelo cronograma integrado PERT- CPM;

São as chamadas REDES PERT- CPM.. ou REDES DE PLANEJAMENTO (Fluxogramas)

É a representação gráfica de um programa, na qual se apresenta a sequência lógica do planejamento com as interdependências das tarefas, tendo por fim alcançar um determinado objetivo.


  • PROGRAMA = Conjunto de tarefas, suas interdependências, prazos e recursos, colocados num texto gráfico.

  • TAREFA = Atividade que deve se conhecer a duração e sua interdependência (antecedência e subsequência). A atividade ou tarefa consome tempo ou recursos.

  • Setas ou linhas orientadas representam as atividades ou tarefas;
  • Círculo ou nós representam os eventos (início e final das atividades)



Exemplo: fazer café

A - Esquentar água - 20 minutos (depende de nada);
B - Comprar pó - 10 minutos (depende de nada);
C - Preparar materiais - 5 minutos (depende de B);
D - Fazer café - 5 minutos (depende de A,C);
E - Adoçar e mexer - 1 minuto (depende de D);
F - Tomar café - 1 minuto (depende de E);



CAMINHO CRÍTICO

Composto pelas atividades que deduzem o menor tempo possível que se pode concluir o projeto.
Podem existir diversos caminhos críticos para uma mesma rede ou então todos os caminhos podem ser críticos, caso em que não há folgas nas atividades.

Ao evento inicial de uma rede atribui-se a data zero.
Para cada atividade, soma-se o seu tempo com o do evento que lhe deu origem;
Se a um determinado evento chegam várias atividades, comparam-se as somas dos valores que ai chegam e escolhe-se a maio delas. Esse maior tempo será o tempo designado ao evento de chegada das atividades;


CRONOGRAMA DO SISTEMA PERT - CPM





É chamado de cronograma integrado

O Cronograma integrado PERT -CPM leva em conta as premissas adotadas e materializa graficamente o resultado dos cálculos efetuados segundo o diagrama PERT- CPM.

O Cronograma é a ferramenta, o instrumento do Planejamento, no dia a dia da obra e é com base nele que o Gerente e sua equipe devem tomar as decisões importantes como: programar as atividades das equipes de campo, fazer pedidos de compra, alugar equipamentos, liberar pagamentos de mão de obra.


Fonte: Gerenciamento de Obras Civis - Prof. Edvaldo Lopes Ferraz

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

EIA/RIMA - Relatório de Impacto Ambiental



Impacto ambiental é qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente afetam a saúde, a segurança e o bem estar da população.

EIA - Estudo de Impacto Ambiental

É o conjunto de estudos realizados por especialistas de diversas áreas, com dados técnicos detalhados. 
No artigo 6º da resolução Nº 001/86 é definido que o EIA desenvolverá as seguintes atividades técnicas:


  • Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto, completa descrição e análise dos recursos ambientais e suas interações
  • Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas, através de identificação, previsão da magnitude e interpretação da importância dos prováveis impactos relevantes, discriminando: os impactos positivos e negativos, diretos e indiretos e a médio e longo prazo.
  • Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, entre elas os equipamentos de controle e sistemas de tratamento de despejos, avaliando a eficiência de cada uma delas.
  • Ela boração do programa de acompanhamento e monitoramento ( os impactos positivos e negativos, indicando os fatores e parâmetros a serem considerados).


RIMA - Relatório de Impacto Ambiental

O relatório de impacto ambiental, RIMA, refletirá as conclusões do estudo de impacto ambiental (EIA). O RIMA deve ser apresentado de forma objetiva e adequada a sua compreensão. As informações devem ser traduzidas em linguagem acessível, ilustradas por mapas, cartas, quadros, gráficos e demais técnicas de comunicação visual, de modo que se possam entender as vantagens e desvantagens do projeto, bem como todas as consequências ambientais de sua implementação.
O Relatório de Impacto Ambiental deverá conter os seguintes itens:

  • Objetivos e justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade com as politicas setoriais, planos e programas governamentais
  • A descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais, especificando para cada um deles, nas fases de construção e operação a área de influência, as matérias primas e mão de obra, as fontes de energia, os processos e técnicas operacionais, residuos de energia, os empregos da serem gerados.
  • A caracterização da qualidade ambiental futura da área de influência, comparando as diferentes situações da adoção do projeto e suas alternativas, bem como com a hipótese de sua não realização;
  • Programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos;
  • Recomendação quanto à alternativa mais favorável (conclusões e comentários de ordem geral).


Atividades que exigem o EIA/RIMA



  • Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento;
  • Ferrovias;
  • Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos;
  • Aeroportos;
  • Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos sanitários;
  • Linha de transmissão de energia elétrica, acima de 230KV;
  • Extração de minério;
  • Distritos industriais e xonas estritamente industriais;
  • Projetos urbanísticos, acima de 100 ha ou em áreas consideradas de relevante interesse ambiental;
  • Qualquer atividade que utilizar carvão vegetal, derivados ou produtos similares, em quantidade superior a dez toneladas por dia;
  • Usinas de geração de eletricidade.


Fonte: Cientec - www.matanativa.com.br


terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Cor dos capacetes na construção civil





A cor do capacete é muito importante para que se possa identificar de longe a função de cada um na obra.
Existe uma norma regulamentadora padronizada pela CIPA para as cores dos capacetes na construção civil.





  • Engenheiros: Capacete Cinza / Branco com 3 ranhuras
  • Mestre de Obras, Encarregados: Capacete branco
  • Pedreiro: Capacete Azul
  • Serventes e Operários: Capacete Verde
  • Carpinteiros de Forma: Capacete Vermelho
  • Eletricista: Capacete Laranja
  • Técnico em Segurança do Trabalho: Capacete Preto
  • Visitantes: Capacete Marrom / Amarelo


A escolha da cor do capacete que os funcionários utilizam é uma conveniência da empresa.
O capacete é um dos objetos mais importantes para proteger os trabalhadores da Construção Civil dos impactos externos. Normalmente o produto é feito de polietileno de alta densidade, obedecendo a NR 06 e a norma NBR - 8221




domingo, 22 de fevereiro de 2015

Entenda porque uma rodovia é BR é 040 e outra 136

Nomenclatura das rodovias federais



A nomenclatura das rodovias é definida pela sigla BR, que siginifica que a rodovia é federal, seguida por três algarismos. O primeiro algarismo indica a categoria da rodovia, os outros dois algarismos definem a posição, a partir da orientação geral da rodovia, relativamente à Capital Federal e aos limites do país (Norte, Sul, Leste e Oeste).

Estradas Federais


BR - XYZ     

              

X - Categoria


Y,Z - Posição em relação à Brasilia (50)


0 - Radiais
1 - Longitudinais
2 - Transversais
3 - Diagonais
4 - De ligação

0. RODOVIAS RADIAIS

São as rodovias que partem da Capital Federal em direção aos extremos do país.

BR - 0xx
Exemplo: BR-040.

1. RODOVIAS LONGITUDINAIS

São as rodovias que cortam o país na direção Norte-Sul.


BR - 1xx
Exemplos: BR-101, BR-153, BR-174.

2. RODOVIAS TRANSVERSAIS

São as rodovias que cortam o país na direção Leste-Oeste.

BR - 2xx
Exemplos: BR-230, BR-262, BR-290.

3.RODOVIAS DIAGONAIS

Estas rodovias podem apresentar dois modos de orientação:
Noroeste-Sudeste ou Nordeste-Sudoeste.


BR - 3xx
Exemplos: BR-319, BR-365, BR-381.

4. RODOVIAS DE LIGAÇÃO

Estas rodovias apresentam-se em qualquer direção, geralmente ligando rodovias federais, ou pelo menos uma rodovia federal a cidades ou pontos importantes ou ainda a nossas fronteiras internacionais

BR - 4xx

Exemplos: BR-401 (Boa Vista/RR – Fronteira BRA/GUI), BR-407 (Piripiri/PI – BR-116/PI e Anagé/PI), BR-470 (Navegantes/SC – Camaquã/RS), BR-488 (BR-116/SP – Santuário Nacional de Aparecida/SP).



Fonte: DNIT


















sábado, 21 de fevereiro de 2015

As 10 maiores pontes sobre água salgada do mundo


Em 10º lugar, está a ponte Penang com 13,5 km, feita em 1985 na malásia. Essa á uma ponte rodoviária que liga George Town, na ilha de Penang, e Sebrang Perai na Malásia continental.

Ponte Penang
O 9º lugar fica com a Ponte Vasco da Gama com 17 km localizada em Portugal e construida em 1998, sendo até hoje a maior ponte da Europa.


Ponte Vasco da Gama
No 8º lugar, está a Ponte Incheon de 21 km construída na Coréia do Sul em 2007. A ponte liga o Aeroporto Internacional de Incheon à Incheon Songdo Internacional City sendo a ponte mais linga na Coréia.
Ponte Incheon
Em 7º está a Ponte da Baia de Chesapeake segunda, com 24 km feita em 1999 nos Estados Unidos. A ponte-túnel é considerada desde 1965 como uma das sete maravilhas da Engenharia do mundo moderno.
Ponte Baía de Chesapeake segunda
Com o 6º lugar fica a Ponte da Baía de Chesapeake primeira com 25 km feita em 1964 nos Estados Unidos devido à necessidade de duplicação da primeira ponte-túnel.


Ponte Baía de Chesapeake primeira
O 5º lugar fica com a Ponte King Fahd, localizada na Arábia Saudita com 26 km e construída em 1986. Sendo construída por um conjunto de pontes e viadutos sobre o golfo Pérsico.

Ponte King Fahd
Em 4º, vem a Ponte da Baía de Dongai com 32,5 km feita em 2005 na China. Cruzando a baía de Hangzhou, na China, ela conecta dois grandes centros econômicos - Xangai e Ningbo

Ponte Baía de Dongai
Também na China fica o 3º lugar com a Ponte Hangzhou de 2007, com 36 km de extensão.

Ponte Hangzhou
Em 2º lugar está a Ponte do Lago Pontchartrain com 38 km, localizada nos Estados Unidos e construída em 1956.

Ponte Lago Pontchartrain
Em 1º lugar com 42,5 km está a Ponte de Tsingtao na China, construída em 2011. Esta ponte foi construída na cidade de Qingdao em 4 anos com uma custo de 2,3 bilhões de dólares.

Ponte Tsingtao

Fonte: O Globo

















quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

GPS (Global Positioning System)

GPS (Global Positioning System)




GPS é um Sistema de posicionamento geográfico que nos dá as coordenadas de um lugar na terra, desde que tenhamos um receptor de sinais GPS.

A nossa posição sobre Terra é referenciada em relação ao Equador e ao meridiano de Greenwich (Londres - Reino Unido) e traduz-se por três números: a latitude, longitude e a altitude. 


Latitude 

É a distância ao Equador medida ao longo do meridiano de Greenwich.
Medida em graus, pode variar entre 0º e 90º para Norte ou para Sul.

Longitude

É a distância ao meridiano de Greenwich medida ao longo do Equador. 
Medida em graus, pode variar entre 0º e 180º para Este ou para Oeste.

Altitude 

A Terra é aproximadamente esférica, com um ligueiro achatamento nos pólos. 
A Altitude num ponto da Terra é a distância na vertical à superfície deste geoide.

GPS é um sistema de navegação por satélite que fornece sua posição.


Por que?

Necessidade do homem saber onde está e onde vai.

Encontram-se em funcionamento dois sistemas de navegação por Satélite; o GPS americano e o GLONASS russo. 

Existem também dois outros sistemas: o Galileo da União Européia e o Compass chinês.

GPS -  NAVSTAR

NAVSTAR (EUA)

É uma rede de satélites americanos que fornecem sistema de posicionamento global. Eles são usados para a navegação de ambos os militares e civis.
Proporciona posição 3D em tempo real, além de informações sobre sua velocidade e tempo, a qualquer hora do dia ou noite, em qualquer lugar do planeta e livre das condições meteorológicas.

GLONASS

Sistema de posicionamento de satélites desenvolvido pela Russia.
GLONASS é uma alternativa ao GPS e foi criado no fim dos anos 70, concebido a fins militares, porém hoje o sistema conta com cobertura global.

Galileo

Sistema de navegação por satélites da União Européia concebido como um projeto civil, em oposição ao GPS americano, ao GLONASS e ao COMPASS que são de origem militar.

Compass

Sistema chinês de posicionamento global por satélite.
A China está implementando o seu próprio sistema global de navegação por satélites, similar ao GPS norte-americano e ao GLONASS russo.
Deverá contar com 35 aparelhos e será capaz de fornecer sinal de navegação e servoço de tempo em todo o globo a partir de 2020.


Fonte: cienciaviva.com










quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Vida como Xadrez

Quais os benefícios de jogar Xadrez?

O Xadrez é o segundo esporte mais praticado no mundo, abaixo apenas do futebol. É um grande impulsionador da imaginação, que também contribui para o desenvolvimento da memória, da capacidade de concentração e da velocidade de raciocínio.
Além de desempenhar um importante papel socializante, por ensinar a lidar com a derrota e com a vitória, mostrando que a derrota não é sinônimo de fracasso nem vitória é sinônimo de sucesso.

O Xadrez é capaz de mostrar as consequências de atitudes displicentes, que não tenham sido previamente calculadas e, por conseguinte, estimula o hábito de refletir antes de agir, além de ensinar a arcar com as responsabilidades dos próprios atos.

Contribui para o desenvolvimento das faculdades mentais.


  • O raciocínio lógico e a capacidade de cálculo são estimulados, produzindo excelentes resultados no desempenho escolar, com destaque particularmente notável nos casos da Física e da Matemática.

  • Em aspectos gerais, os alunos que jogam Xadrez apresentam nítida superioridade em força de vontade, tenacidade, memória e concentração.


Em pesquisas realizadas na Inglaterra, chegou-se a conclusão de que a concentração e a habilidade em formular e posteriormente concretizar planos no tabuleiro contribui significativamente para a tomada de decisões e execução das mesmas na vida.
No caso dos adultos e idosos, o Xadrez contribui preservando por mais tempo a agilidade mental.

Fonte: ClubedeXadrez





terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Rochas e Solos

Rochas



Materiais constituintes essenciais da crosta terrestre provenientes da solidificação do magma ou de lavas vulcânicas ou da consolidação de depósitos sedimentares. 
Apresentam elevada resistência, somente modificável por contatos com ar ou água em casos especiais.
Tratando-se de ocorrências de rochas de dimensões limitadas, são empregados os seguintes termos:


  • bloco de rocha: pedaço de rocha tendo diâmetro superior a 1 m
  • matação: pedaço de rocha tendo diâmetro médio superior a 25 cm e inferior a 1 m
  • pedra: pedaço de rocha tendo diâmetro médio compreendido entre 7,6 cm e 25 cm

Solos


Materiais constituintes essenciais da crosta terreste provenientes da decomposição das rochas pelos diversos agentes geológicos ou pela sedimentação dos grãos elementares constituintes das rochas.
Os solos são identificados por sua textura, composição granulométrica, plasticidade, consistência ou compacidade, citando-se outras propriedades que auxiliam sua identificação, como: estrutura, forma dos grãos, cor, cheiro, friabilidade, presença de outros materiais (conchas, materiais vegetais, mica).

Consideram-se:

Pedregulhos

Solos cujas propriedades dominantes são devidas à sua parte constituída pelos grãos minerais de diâmetro máximo superior 4,8 mm e inferior a 76 mm. São caracterizados pela sua textura, compacidade e forma dos grãos.

Areias

Solos cujas propriedades dominantes são devidas à sua parte constituída pelos minerais de diâmetro máximo superior a 0,05 mm e inferior a 4,8 mm. São caracterizados pela sua textura, compacidade e forma dos grãos. Quanto a textura, a areia pode ser grossa, média ou fina.
Quanto a compacidade a areia pode ser fofa, medianamente compacta, compacta.
A compacidade pode ser estimada pela dificuldade relativa de escavação.

Silte

Solo que apresenta apenas a coesão necessária para formar, quando seco, torrões facilmente desagregáveis pela pressão dos dedos. Diâmetro máximo superior a 0,005 e inferior a 0,05 mm.

Argila

Solo que apresenta características marcantes de plasticidade; quando suficientemente úmido, molda-se facilmente em diferentes formas; quando seco, apresenta coesão bastante para constituir torrões dificilmente desagregáveis por pressão dos dedos. Constituída por grãos de diâmetro máximo inferior a 0,005 mm. Caracteriza-se pela sua plasticidade, textura e consistência em seu estado e unidade naturais.

Solos com Matéria Orgânica

Caso um dos tipos acima apresente teor apreciável de matéria orgânica, deve ser anotada a sua presença. Por exemplo: areia grossa, fofa, com matéria orgânica; argila com matéria orgânica.
As argilas muito moles, com matéria orgânica pode ser adicionado, entre parênteses, o termo lodo.

Turfas

Solos com grande porcentagem de particulas fibrosas de material carbonoso ao lado de matéria orgânica no estado coloidal. Esse tipo de solo pode ser identificado por ser fofo e não plástico e ainda combustível.

Alteração de Rocha

Solo proveniente da desintegração de rocha, pelos diersos agentes geológicos. É descrito pela respectiva textura, plasticidade e consistência ou compacidade.

Solo Concrecionado

Massa de solo apresentado alta resistência, cujos grãos são ligados, naturalmente entre si, por um cimento qualquer.

Solos Superficiais

Zona abaixo da superficie do terreno natural, geralmente constituída de mistura de areias, argilas e matéria orgânica e exposta à ação dos fatores climáticos e de agentes de origem vegetal e animal.

Aterros

Depósitos artificiais de qualquer tipo de solo ou entulho. É mencionado o tipo do material e, se possivel, o processo de execução do aterro.










segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Curiosidade sobre a TV

Televisão

TV analógica e TV Digital


A TV analógica é aquela na qual os sinais são enviados para o aparelho receptor por meio de um fluxo constante de ondas de rádio (as imagens são reproduzidas na tela em uma resolução de 480 linhas horizontais).

Na TV digital, os sinais chegam ao aparelho em sequências de 0 e 1, eletrônicos, que consiste na mesma linguagem utilizada nos computadores (a TV é chamada de alta resolução, em que as imagens são muito mais nítidas quando elas são reproduzidas na tela em uma resolução de 1808 linhas).

Os sinais de televisão são emitidos por intermédio de:


  • Antena convencional
  • Cabo ou antena de microondas
  • Antena parabólica direcionada a um satélite.

A primeira forma de transmissão é gratuita - dai o seu nome TV aberta, As demais formas são pagas.



Antena Coletiva Convencional

A antena convencional permite a recepção de televisão por meio de dois sistemas. O Sistema VHF (Very High Frequency) permite a transmissão de televisão em até 12 canais, com o alcance máximo de 110 km a 150 km. O Sistema UHF (Ultra High Frequency) permite a transmissão de televisão em dezenas de canais, sofrendo seus sinais menos interferências.


Antena Parabólica

A antena parabólica permite a recepção de televisão de longo alcance, via satélite. Os diâmetros usuais são de 2,4 m, 3 m, 4,5 m, 6 m e seus pesos: 130 kg, 200 kg, 500 kg, 800 kg. A instalação compreende, a antena, amplificador e conversor.


Transmissão a Cabo

Trate-se de um sistema de televisão por cabos de fibra ótica ou coaxiais, que substitui a transmissão por ondas eletromagnéticas ( sujeitas a interferências que prejudiquem a recepção da imagem). Esse sistema pode utilizar a tubulação prevista para antena coletiva, porém só pode ser implantado em região compreendida em áreas de atuação de operadora de TV a cabo.